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8 de fev. de 2012

Cúpula, um formato com muitas propriedades

Yantra
Desde os tempos remotos o homem tem escolhido formatos específicos para construir suas casas de adoração, como pirâmides, cúpulas, colunas, círculos e outras figuras geométricas. Elas ficaram conhecidas por gerarem energias específicas para suas práticas ocultas e espirituais. As cúpulas não foram utilizadas pelas tribos indianas e célticas, para as suas cerimônias em tendas, mas também pelos budistas tibetanos em suas stupas (capelas), pelos romanos e pelos maçons em suas lojas. Na Índia também é

frequentemente utilizada na construção de câmaras secretas para aspirantes espirituais. Muitas cavernas usadas como abrigo pelos sadhus e monges são naturalmente em forma de cúpula.
                                                                               
O formato arredondado faz referência à amplitude do céu, assim como ao útero acalentador das mães. A amplitude permite que a mente alcance uma visão plena do todo, a percepção do “um em todos”, experimentando ser parte de todo o universo. Expansão, exalação.
Lingam

A intimidade do ventre traz de volta o silêncio interior profundo, abrigada e nutrida pela divina Mãe, experimentando o universo como parte de si. Reabsorção, inalação.

O formato de cúpula também tem a propriedade de proteção contra influências externas de qualquer espécie, ideias, emoções, vibrações, sons que nos afligem constantemente no dia a dia. Ele acalma a mente, diminui o fluxo de pensamentos, facilita as emoções e traz de volta “a calma interior”. Além de “remover os escudos” a cúpula também amplia o sadhana que lá é realizado, seja ele o mantra, puja da meditação.